Moodboards SP-Arte - Visuais | Visuals

No dia 24 de Agosto (2020) abriu a primeira edição online da feira de arte SP-Arte, que acontece desde 2005 em São Paulo, normalmente no parque Ibirapuera. Como estou escrevendo esse post algum tempo depois, já posso compartilhar que a edição virtual foi um sucesso, com cerca de 55 mil visitantes, dos quais 75% eram novos usuários. Eu gosto de pensar que esse número reflete não apenas a ida do público regular da feira para o universo online, mas também a entrada de novos visitantes que a feira pode atrair pela facilidade de acesso a um clique de distância.

Esse foi o meu caso. Eu nunca tinha ido a SP-Arte antes, porque antes de estudar história da arte formalmente eu não concebia a ideia de ir numa feira de arte, mesmo que museus e exposições fossem ambientes já confortáveis pra mim. Acho que as feiras tem um ar maior de exclusividade e, como eu era mais jovem, também me intimidavam por serem mais adultas, no sentido de serem menos didáticas e educativas do que museus, por exemplo.

Não posso portanto dar um parecer da diferença entre o ao vivo e o online, só posso dizer que gostei muito de navegar a SP-Arte online! Em comparação com outras feiras de arte que também consumi online, como a 1-54 da qual falo aqui, a SP-Arte sediou a feira na sua própria plataforma, o que eu achei que facilitou muito pra acessar os outros recursos disponíveis no site. A feira tirou vantagem das possibilidades do online também ao incluir vídeos e áudios dos artistas falando sobre suas respectivas obras - o que foi, pra mim, a parte mais interessante dessa experiência.

Eis que eu entrei em todas as viewing rooms em um dia (porque esse é meu jeito, quando a inspiração vem, chega inunda rs) e saí anotando nomes de artistas e obras num caderno enquanto acumulava prints das obras que mais gostei até que tinha uma montanha de anotações e arquivos. Pra começar a organizar isso, eu decidi fazer moodboards, ou seja, juntar todas as imagens como que numa colagem num painel. Gostei muito do resultado, tanto estética quanto didaticamente, porque agora tenho uma espécie de mapa de obras fixado na minha cabeça - só preciso legendar tudo isso direitinho agora rs (a legenda em aberto tá no fim do post).

Enfim, espero que gostem!

No meu instagram (@lukarman), eu compartilhei essas mesmas imagens e marquei as contas de alguns artistas - vale a pena dar uma olhada pra quem se interessar em segui-los por lá.

On the 24th of August 2020, the online viewing rooms of the Brazilian art fair SP-Arte were launched. The fair has been happening since 2005 in the bustling city of São Paulo, on a large park called Ibirapuera, which is known for a series of stunning architectural structures built by architect Oscar Niemeyer that are scattered around the park's tropical landscape.

As I am writing this post some time after the fair happened, I can share that this online edition was a success, with around 55.000 visitors, of which 75% were new users. I like to think that this number reflects not only the share of the regular public that migrated to the online platform, but also the entrance of new visitors that the fair has attracted due to it now being just a click away.

I belong to the latter group. I had never been to SP-Arte before, mainly because prior to studying Art History formally I could not conceive the idea of going to an art fair, even though I was plenty comfortable going to museums and other exhibitions spaces already. I think fairs have a more exclusive aura to them and, since I was younger when living in Brazil, to me they seemed more 'grown-up', in the sense that they are not as didactic and educational as museums, for instance. So I can't comment on the difference between the live x online versions of the fair, I can only say how much I enjoyed navigating SP-Arte online! The fair took full advantage the online resources and included videos and audios of artists discussing their works - which, to me, was definitely a highlight and perhaps a good replacement to seeing artists in person when going to a fair.

Well, I went through every single viewing room in one day (that's just me and my obsessive way of chasing what inspires me at any given moment) and wrote down lists and lists of names on my notebook, amassing a huge pile of screenshots of works by the end of the day. I decided to organise them in moodboards, which turned out pretty great if I do say so myself, both in the way the look and in how didactic they are as tools for mapping out works and artists - all I have to do now is cross-reference them with my notes to caption it properly ops.

Anyway, hope you enjoyed it! :)

On my instagram (@lukarman) I shared the same images and tagged some artists, so if you want to follow them on there, definitely check it out.

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1. Anna Bella Geiger, Orbis Description com quatro anjinho | Irene Guerreiro, Origem | Luz Lizarazo, Insectas on mushrooms | Jandyra Waters, sem título | Élle de Bernardini, Questão de Tempo, série Formas Contrassexuais | Randolpho Lamonier, Deusa Chantiko | Rodrigo Torres, Rede | Abraham Palatinik, M-16, série Barbante | Antonio Dias | Brígida Baltar, Hematomas | Wynnie Minerva, Bata na Porta | Élle de Bernardini, Ariadne, série Peludinhos | Juan Miró, Ponts Suspendus | Patricia Carparelli, Nossa união, céu e mar ii

2. Sylvio Palma, sem título | Rubem Valentim | Heloisa Hariadne, A forma que finge ser outra pessoa, não me deixa dormir sozinha com você | Rosana Paulino | Sonia Gomes, Xeque cego, série Livro de Fábulas II | Isaque Pinheiro, Dobra Rei #2 | Desali, Eldo | Aline Besouro, Júpiter | Tangerina Bruno, Lembra? | M0XC4, Expansivo Globo Ocular | Rubem Valentim |

3. Samuel D'Sabóia, L’Odysee d’un Enfant (Black Jesus and Other Stories My Parents Never Told Me) | Claudio Tobinaga, Pão com Ovo | Oscar Niemeyer | Niobe Xandó, sem título | Alvaro Seixas | Lucia Koch

4. Jaqueline Terepins | Abraham Palatnik | Escapulário | Felipe Cama, Paisagem Brasileira | Tunga, De nós os Tungas | Maria Nepomuceno e Antonio Bernardo, Microcosmos 7 obra colar vaso com três bocas | ...

5. [in progress]

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